Skit Van Darken: IL LYCANTHROPE VOCIFERA LA SOPHIA

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Il Lycanthrope Vocifera La Sophia Diário PT1: "Que se foda a puta da diversificação da economia"



O homem na sua essência caótica activada mediante a um processo de metamorfose temporária (e constante) é levado à aceder conhecimentos sobre profundos factos a respeito da sua natureza que o conduzem a consolidar a sabedoria sobre o Caos basilar de toda existência. Podemos comparar a obra Il Lycantrope Vocifera La Sophia à uma fotografia em alta definição deste instante de introspecção e extroversão simultânea.


Esta obra começa com um olhar crú sobre o sadismo governamental que substancia o fracasso económico de Angola, deixando clara a natureza quasi-genética da incompetência do governo do MPLA e a problemática racial com tendência a “branquização” da instituições supervisoras da economia nacional desde a fundação da 1ª República, o que após décadas culminou na pandemia do branqueamento de capitais a nível governamental e com dimensão transnacional através de uma aliança tirânica entre pretos angolanos assimilados e estrangeiro em especial, São-tomenses, Cabo Verdianos e Portugueses.


O discurso de “Diversificação” é uma capa para a continuidade legal do estupro à economia nacional.
“Enquanto não se diversificar o processo de partilha; Ouçam bem: Que se foda a puta da diversificação da economia” – Skit Van Darken in Eles Sabem, faixa número do álbum.


Diversificar para quem?. Esta é a questão que se propõe ao público nesta música que abre o álbum. Uma vez que o DNA dos governantes do país e o nincho de onde são provenientes está profundamente corrompido e alicerçada na exploração das massas suburbanas e rurais presas e condenadas à míseria.
Haverão saídas?. Obviamente que não no presente quadro político “UNITA-MPLA”


Os ouvintes são convidados à aspancarem filosoficamente as imagens dos dirigentes actuais e por vir.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Il Lycanthrope Vocifera La Sophia: an album of originals by Skit Van Darken, an unorthodox artist

I
nterview conducted by: Mena Kutima Teresa for Angolagora Magazine on 09.01.2018.

Skit Van Darken is a psionicist of L. P. Jorge, a young Luanda, beatmaker, rapper, graphic designer, founder and C.E.O of Skit Company, the first exclusive publisher of Horrorcore nationally and sub-Saharan Africa.

What was your inspiration for this work?

The main inspiration for this work was my philosophy of life which consists in the principle that Chaos precedes any form of natural or created order. On the other hand, the daily experiences I have and the angles from which I observe them contributed to my writing each letter of the form and the way it was written.

How do you intend to make the disclosure?

The release of this album will be made taking into account the target audience of the same that in general, is constituted by Internet users that since my first releases are linked to what I do whether they are in Angola or not. The novelty is that it will be my first work and from any other artist being released exclusively on the streaming platform of my label BATIDA. The album will be available be listened for free online and also downloaded from the same platform. We also plan to sell t-shirts and other merchandise related to the work.

Who is your target audience?

My target audience is the regular consumer of Horrorcore and Hardcore in Angola and outside Angola, especially listeners in Brazil, Poland, Peru, Mexico and Mozambique.




Your first album? Only now for what?

Because only now I gather psychological conditions (disposition and patience) and administrative (Time) for such. Normally, I have never been able to commit myself to a project from beginning to end that culminated in a work of originals, sometimes laziness, sometimes because of lack of time.

What is the message that your album brings?

My album brings an alert message to the comfort and awareness of the man. I think the themes considered taboos portrayed on the album have somehow created a predisposition for listeners to better understand our chaotic nature as human beings.

What is the release date?

The release of this album is scheduled for February 3, 2018 exclusively on the BATID platform accessible at www.skitcompany.tk and on my personal blog www.skitvandarken.blogspot.com

Did you have other artists featuring on it?
This album does not count on any participation in voices, but counts on an instrumental level: solo guitar (Charlie Parra Del Riego from Peru) and a production (Bode Negro de Moçambique)

Where were the recordings made?
The recordings were all made in my house, in my room by myself, on behalf of the Skit Company.

Do you want to reach the international market?

Yes. During all these years I have been working for this; creating alliances and pacts that make possible the concretization of the project of internationalization of my music and fortunately it has given results. But I also have a special affection for the Angolan public for having made me what I am.

Did you have person support for the release?

No, I did not. Probably because i did not ask anyone so far.

What are the themes songs on the album?

The album portrays: corruption in the country, police and political repression, financial terrorism, exploitation, sustainable development, crime, depravity, psychopathy, gender violence, occultism, magic, mental disorders, chaos, war, economics, international law , militarism, geopolitics, conspiracy theories, capitalism, futurism and postmodernism, decadentism.

Why did you choose these themes?

Because my mind gravitates around these themes 24/7 and the lives of thousands of people are shaped by events involving one or other of these themes.

Does your album have any difference from the already released singles?

Not significantly. Although I consider each track a particular one and the album itself does a general overview resulting from these particularities ..
...
Thank you very much for the interview given our doors will always be open.

Il Lycanthrope Vocifera La Sophia: um álbum de originais de Skit Van Darken, artista nada ortodoxo.



Entrevista conduzida por: Mena Kutima Teresa para Angolagora Magazine aos 09.01.2018.

Skit Van Darken é um psedónimo de L. P. Jorge, jovem Luandense, beatmaker, rapper, designer gráfico, fundador e C.E.O da Skit Company, a primeira editora exclusiva de Horrorcore a nível nacional e da Africa Subsaariana.

Qual foi a tua inspiração para esta obra? 


A principal inspiração para esta obra foi a minha filosofia de vida que consiste no princípio de que o Caos antecede qualquer forma de ordem natural ou criada. Por outro lado as experiências diárias que vou tendo e os ângulos dos quais as observo contribuíram para que eu escrevesse cada letra da forma e do jeito que foi escrita. 


Como pretendes fazer a divulgação? 


A divulgação deste álbum será feita tendo em conta o público alvo do mesmo que em geral, é constituído por internautas que desde os meus primeiros lançamentos estão ligados ao que faço estejam eles em Angola ou não. A novidade é que será a minha primeira obra e de qualquer outro artista por sinal a ser lançada exclusivamente na plataforma de streaming da minha editora BATIDA. O álbum poderá ser escutado gratuitamente online e também descarregado a partir da mesma plataforma. Também planeamos vender t-shirts por encomenda e outras mercadorias relativas à obra. 


Qual é teu publico alvo? 


O meu público alvo é publico consumidor habitual do Horrorcore e Hardcore em Angola e fora de Angola, especialmente ouvintes no Brasil, Polónia, Perú, México e Moçambique. Teu primeiro álbum? Só agora por quê? Porque só agora reuni condições psicológicas (disposição e paciência) e administrativas (Tempos) para tal. Por norma nunca antes consegui me empenhar num projecto de princípio ao fim que culminasse numa obra de originais, ora por preguiça, ora por falta de tempo. 


Qual é a mensagem que teu álbum traz?


 O meu álbum traz uma mensagem de alerta para o conforto e conscientização do homem. Considero que os temas considerados tabús retratados no álbum conseguiram de alguma forma criar predisposição aos ouvintes a entenderem melhor a nossa natureza caótica enquanto seres humanos. 


Qual é data do lançamento? 


O lançamento deste álbum está previsto para o dia 03 de Fevereiro de 2018 em exclusivo na plataforma BATIDA acessível em www.skitcompany.tk e no meu blog pessoal www.skitvandarken.blogspot.com 


Teve participação de outros artistas? 

Este álbum não conta com nenhuma participação a nível de vozes, mas conta com uma participação a nível de instrumental: guitarra solo (Charlie Parra Del Riego do Perú) e duas produções (Bode Negro de Moçambique) 


Onde foram feitas as gravações?

 As gravações foram todas feitas em minha casa, no meu quarto por mim, em nome da Skit Company. 


Pretendes alcançar o mercado internacional? 


Sim, é uma vontade cimeira com bases já criadas. Durante todos esses anos tenho trabalho para isso; criando alianças e pactos que possibilitam concretizar o projecto de internacionalização da minha música e felizmente tem dado resultados. Mas também tenho um carinho especial pelo público angolano por ter me feito o que sou. 


Tiveste apoio de pessoa para o lançamento? 


Não, não tive. Provavelmente pelo facto de não ter solicitado ninguém até ao momento. 


Quais são os temas que consta no álbum?


 De forma taxativa o álbum retrata: A corrupção no país, repressão policial e política, terrorismo financeiro, exploração, desenvolvimento sustentável, crime, depravação, psicopatia, violência do gênero, ocultismo, magia, distúrbios mentais, caosofia, guerra, economia, direito internacional, militarismo, geopolítica, teorias da conspiração,, capitalismo, futurismo e pós-modernismo, decadentismo. 


Porque escolhestes estes temas? 


Porque a minha mente gravita a volta destes temas 24/7 e a vida de milhares de pessoas são moldadas por acontecimentos envolvendo um ou outro destes temas. 


O teu álbum tem alguma diferença em relação aos singles já lançados? 


Não significativamente. Embora eu considere cada faixa uma particular e o álbum em sim uma visão geral resultante destas particularidades.. 

...

Muito obrigado pela entrevista dada as nossas portas estarão sempre abertas.