Claro que eu não
dispensaria pelo menos um artigo a falar de witchcraft (bruxaria) que é uma
prática que me é tbm usual.
A princípio eu cresci
inundado com o falso ideal ou conceito de bruxaria que rola no seio das
familias africanas ao serem ocidentalizadas, como efeito do processo de
cristianização.
A Palavra Bruxaria
(Witchcraft em Inglês) tende à ganhar novos significados quanto À aplicação no
processo de uso, vejamos, pois, o "enviroment" (ambiente) em que um
afro e um celta ira desenvolver as tais actividades consideradas de bruxaria
são totalmente diferentes. Desde a
diversidade das plantas, animais e hábitos e costumes que em meu ver são as
bases da práticas da "autocrença" primordial como culto isolado do
indivíduo o que o separa do resto da manada.
A princípio a quando das
minhas primeiras adversões em relação ao cristianismo eu lá ia impelido pela
revolta à buscar práticas que conseguissem remover todos os vestígios do
software "crístico" instalado em mim, não pq assim é lógico mas pq
assim eu me sentia. preso dentro de mim.
Eu tinha o Satanismo de
Lavey como opção e eu até que já a praticava, mas muito ainda pelo lado
ideológica, eu buscava na verdade uma prática cerimonial rápida e não estandardizada com efeito mágico e psiquico evidente. Não quero com isto dizer
isso não me era oferecido pelo satanismo mas é apenas uma questão de mais uma
vontade, capricho do meu ser abrasivo em eterna expansão que ia me levando ir
buscar mais e mais, o que eu acho bom, profundo e contudo divertido.
Ignorando o vasto legado
hierárquico de encanto obscuro da minha etnia, em minha volta viajando até as
terras geladas no norte europeu, e remanescentes celtas, e me dar de cara com a
tal dita resgatadora tradição wicca, que como muitos sabem deve estar em forte
expansão na europa (pelo menos é a ssim que as narrativas dizem), comecei a
principio a ler sobre druidas, eu tinha por ali uns 14/15 anos. Depois fui me
informando mais acerca de elementais e realizar alguns rituais, criando
amuleto (rsrs incluíndo um crucifixo que eu pintara com verniz preto e invertido com o qual eu fazia me apresentar quase sempre no meu primeiro ano do ensino
médio) dali comecei a ler grandes e aparentemente consistentes tratados
posteriormente que me foram desvendando hipnóticamente a wicca como o G.
Gardner, etc.
E ali comecei a me
aperceber das idióticas propagandas com o rotulo de magia "branca" que
era feito sempre que se falava de wicca o qu tbm já começara a conflituar com
os meus ideais satanistas que me asseguravam a inexistência de magias branca ou
negra, its all Magick!! assim eu dizia. A Lei do Tríplice retorno era contudo
para mim a parte mais inquietante e menos libertadora, e guiado pelo meu Burzum
interno eu já via que algo ia se
revelar-me obscuro e obsoleto. O que venho a ser realidade após uma série de
pesquisas sistemáticas sobre os pioneiros da moderna wicca, suas origens,
analogias entre as mesma e voodoo, umbanda e outros cultos afrôs. Entendi então
o quão mal posicionado eu estava e que havia contudo uma espécie de máfia
(intuitiva) que lutava incessantemente para padronizar a prática mais
intangível de todas.
Toda "Ars
Mágica" resume-se depois do desenvolvimento de certa maestria em uma forma
de bruxaria sempre. Seja ela, arte Enochiana, Goetia, Hermética, etc..
O paradoxos temporários
na mente de pessoas como eu que almejávamos mergulhar no mar com receio de
mergulhar primeiro nas proximidades do nosso barco custou nos gruas para que
nos podessemos lançar para o mais distante possível já no arraque. E essas
gruas fundariam nossos barcos caso não possuíssemos eficientes bases de
entendimento.
Digo isto porque, o
panteão nativo de um angolano da minha etnia está cheio, espesso e repleto de
egrégoras consagradas e energizadas a tanto tempo com a requerida potência para
os nossos trabalhos mágicos.
Vejamos: Muitos de nós
nunca tivemos receio (tão grande assim) em evocar entidades ditas "maliciosas
e perigosas" das Chaves de Salomão Rei na práticas goéticas, muito menos
ao mexermos ou visitarmos os Aethirs mais densamente constrangedores das Chaves
de Dee e Kelley. Mas é quase que´um terror para nós actualmente pensarmos em
tomar parte dos rituais das nossa etnias para usos pessoais sem remorsos!
pq? será esta mais uma prova das toxinas injectadas em nossos entendimentos
pela doutrinação cristã?
Porque nos sentimos mais
confortáveis com termos como?: Projecção Astral do que voar de noite ??
questões como estas
definem o sucesso do nosso ofício primordial aka a Bruxaria!
Ao invés de runas o
angolano tem os "essays" dos "nguvulos" que resultam
rapidíssimamente! rsrs
Vejamos mais uma vez,
porque há mais conforto em falar de uma Loja Oculta, Ordem Oculta do que Casas
do De Kimbandeiros...?
Estou sendo o mais
terreno possível para incitar vos o entendimento nesta direcção e espero que
vós completeis o resto claro.
Contudo não fiz nem faria menção dos corpos que constituem este grande panteão negro, africano (angolano)
muito menos os inúmeros escritores actualmente referencias nos campos daquilo
que é chamado de bruxaria reformada e moderna que é para mim uma autêntica
palhaçada.
Não me refiro à nossa
nacionalidade como forma emancipar a mesma, estou a me cagar pra
(nacionalidades e merdas relacionadas) isto o que eu almejo é apenas rapidez e
eficiência daquilo que faço (e essas egrégoras devem nos porque são partes de
nós)
Mais adiante, passado
alguns anos, quando comecei assim alguns estudos Gnósticos na Igreja Gnóstica
(Samaeliana), lá estava Samael Aun Weor e e seus inúmeros tratados que são na
verdade boas fontes de luzes para a caminhada apropriada mas labirintizada pela
sua aborrecedora visão eclesiástica da coisa.
Lembro que ele mencionara
tbm Os tambores Angolanos e a Rainha Ginga numa visão muito esotérica e
interessante. Contudo A Rotulação da Arte como tudo corrompia tudo em meu ver,
epah nem vou escrever muito acerca da infinidade de Centros, Ordens, Escolas e
Núcleo a que pertenci para absorver conhecimentos gnósticos no que tange à
prática elemental que para mim constitui uma das bases mais importante do
conhecimento dentro da bruxaria.