Skit Van Darken: IL LYCANTHROPE VOCIFERA LA SOPHIA

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Toda "Ars Mágica" resume-se depois do desenvolvimento de certa maestria em uma forma de bruxaria sempre

Claro que eu não dispensaria pelo menos um artigo a falar de witchcraft (bruxaria) que é uma prática que me é tbm usual.
A princípio eu cresci inundado com o falso ideal ou conceito de bruxaria que rola no seio das familias africanas ao serem ocidentalizadas, como efeito do processo de cristianização.
A Palavra Bruxaria (Witchcraft em Inglês) tende à ganhar novos significados quanto À aplicação no processo de uso, vejamos, pois, o "enviroment" (ambiente) em que um afro e um celta ira desenvolver as tais actividades consideradas de bruxaria são totalmente diferentes. Desde  a diversidade das plantas, animais e hábitos e costumes que em meu ver são as bases da práticas da "autocrença" primordial como culto isolado do indivíduo o que o separa do resto da manada.
A princípio a quando das minhas primeiras adversões em relação ao cristianismo eu lá ia impelido pela revolta à buscar práticas que conseguissem remover todos os vestígios do software "crístico" instalado em mim, não pq assim é lógico mas pq assim eu me sentia. preso dentro de mim.
Eu tinha o Satanismo de Lavey como opção e eu até que já a praticava, mas muito ainda pelo lado ideológica, eu buscava na verdade uma prática cerimonial rápida e não estandardizada com efeito mágico e psiquico evidente. Não quero com isto dizer isso não me era oferecido pelo satanismo mas é apenas uma questão de mais uma vontade, capricho do meu ser abrasivo em eterna expansão que ia me levando ir buscar mais e mais, o que eu acho bom, profundo e contudo divertido.
Ignorando o vasto legado hierárquico de encanto obscuro da minha etnia, em minha volta viajando até as terras geladas no norte europeu, e remanescentes celtas, e me dar de cara com a tal dita resgatadora tradição wicca, que como muitos sabem deve estar em forte expansão na europa (pelo menos é a ssim que as narrativas dizem), comecei a principio a ler sobre druidas, eu tinha por ali uns 14/15 anos. Depois fui me informando mais acerca de elementais e realizar alguns rituais, criando amuleto (rsrs incluíndo um crucifixo que eu pintara com verniz preto e invertido com o qual eu fazia me apresentar quase sempre no meu primeiro ano do ensino médio) dali comecei a ler grandes e aparentemente consistentes tratados posteriormente que me foram desvendando hipnóticamente a wicca como o G. Gardner, etc.
E ali comecei a me aperceber das idióticas propagandas com o rotulo de magia "branca" que era feito sempre que se falava de wicca o qu tbm já começara a conflituar com os meus ideais satanistas que me asseguravam a inexistência de magias branca ou negra, its all Magick!! assim eu dizia. A Lei do Tríplice retorno era contudo para mim a parte mais inquietante e menos libertadora, e guiado pelo meu Burzum interno  eu já via que algo ia se revelar-me obscuro e obsoleto. O que venho a ser realidade após uma série de pesquisas sistemáticas sobre os pioneiros da moderna wicca, suas origens, analogias entre as mesma e voodoo, umbanda e outros cultos afrôs. Entendi então o quão mal posicionado eu estava e que havia contudo uma espécie de máfia (intuitiva) que lutava incessantemente para padronizar a prática mais intangível de todas.
Toda "Ars Mágica" resume-se depois do desenvolvimento de certa maestria em uma forma de bruxaria sempre. Seja ela, arte Enochiana, Goetia, Hermética, etc..
O paradoxos temporários na mente de pessoas como eu que almejávamos mergulhar no mar com receio de mergulhar primeiro nas proximidades do nosso barco custou nos gruas para que nos podessemos lançar para o mais distante possível já no arraque. E essas gruas fundariam nossos barcos caso não possuíssemos eficientes bases de entendimento.
Digo isto porque, o panteão nativo de um angolano da minha etnia está cheio, espesso e repleto de egrégoras consagradas e energizadas a tanto tempo com a requerida potência para os nossos trabalhos mágicos.
Vejamos: Muitos de nós nunca tivemos receio (tão grande assim) em evocar entidades ditas "maliciosas e perigosas" das Chaves de Salomão Rei na práticas goéticas, muito menos ao mexermos ou visitarmos os Aethirs mais densamente constrangedores das Chaves de Dee e Kelley. Mas é quase que´um terror para nós actualmente pensarmos em tomar parte dos rituais das nossa etnias para usos pessoais sem remorsos! pq? será esta mais uma prova das toxinas injectadas em nossos entendimentos pela doutrinação cristã?
Porque nos sentimos mais confortáveis com termos como?: Projecção Astral do que voar de noite ??
questões como estas definem o sucesso do nosso ofício primordial aka a Bruxaria!
Ao invés de runas o angolano tem os "essays" dos "nguvulos" que resultam rapidíssimamente! rsrs
Vejamos mais uma vez, porque há mais conforto em falar de uma Loja Oculta, Ordem Oculta do que Casas do De Kimbandeiros...?


Estou sendo o mais terreno possível para incitar vos o entendimento nesta direcção e espero que vós completeis o resto claro.
Contudo não fiz nem faria menção dos corpos que constituem este grande panteão negro, africano (angolano) muito menos os inúmeros escritores actualmente referencias nos campos daquilo que é chamado de bruxaria reformada e moderna que é para mim uma autêntica palhaçada.
Não me refiro à nossa nacionalidade como forma emancipar a mesma, estou a me cagar pra (nacionalidades e merdas relacionadas) isto o que eu almejo é apenas rapidez e eficiência daquilo que faço (e essas egrégoras devem nos porque são partes de nós)
Mais adiante, passado alguns anos, quando comecei assim alguns estudos Gnósticos na Igreja Gnóstica (Samaeliana), lá estava Samael Aun Weor e e seus inúmeros tratados que são na verdade boas fontes de luzes para a caminhada apropriada mas labirintizada pela sua aborrecedora visão eclesiástica da coisa.

Lembro que ele mencionara tbm Os tambores Angolanos e a Rainha Ginga numa visão muito esotérica e interessante. Contudo A Rotulação da Arte como tudo corrompia tudo em meu ver, epah nem vou escrever muito acerca da infinidade de Centros, Ordens, Escolas e Núcleo a que pertenci para absorver conhecimentos gnósticos no que tange à prática elemental que para mim constitui uma das bases mais importante do conhecimento dentro da bruxaria.