Skit Van Darken: IL LYCANTHROPE VOCIFERA LA SOPHIA
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
"More brains a return to the living dead" Documentário completo.
Hoje trago um documentário que fala sobre um dos filmes que desde muito cedo inspirou tudo o que viria a ser a minha obra como produtor... A partir das primeiras inspirações que me levaram a produzir Zombiecore.
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
OLD-VALO - HIPERINTRANSIGENTE (Mixtape) 2016
OLD-VALO - HIPERINTRANSIGENTE (Mixtape)
11 Faixas inéditas:
Gravação e Mistura: BOX DREAM Records
Edição e Distribuição: Skit Company
DOWNLOAD DISPONÍVEL HOJE: 24/11/2016
via:
www.skitvandarken.blogspot.com
www.soundcloud.com/skit-company
www.skitcompany.wordpress.com
11 Faixas inéditas:
Gravação e Mistura: BOX DREAM Records
Edição e Distribuição: Skit Company
DOWNLOAD DISPONÍVEL HOJE: 24/11/2016
via:
www.skitvandarken.blogspot.com
www.soundcloud.com/skit-company
www.skitcompany.wordpress.com
terça-feira, 22 de novembro de 2016
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
SILINDRO DARKROOM | Entrevista Inédita (2016)
Antes de mais agradecemos pela disponibilidade para esta entrevista. Começando:
Quem eras antes de seres o Silindro Darkroom? Onde cresceu?
Silindro: Esse nome, Silindro veio ja desde o ensino médio por ser muito magro, e apelidei me Dark Room por ter uma fase em que curti muita cena sombria e rap hardcore, eu declaro me um nômada não tenho banda certa, nasci na Maianga, tenho profundas raízes nas Imgombotas foi la que comecei a consumir hip hop e agora estou no Catambor, não sei qual será a próxima banda em que irei emigrar.
Skit-Company: Antes do contacto com Hip Hop já tivera passado-te pela cabeça ser um Produtor/Beatmaker? Como começou tudo?
Silindro: Desde sempre gostei de musica, variados estilos ja desde infância, mas na adolescência afirmei me liguei com o Rap e o Hip Hop isso ja em 2005 quando entro pro ensino médio, comecei como ouvinte e MC mas muito atraído pela parte dos instrumentais, depois por não ter como comprar instrumentais inéditos em 2010 conheci o FL Studio e até agora somos amigos e deixei de dropar e dedico me ate agora com a produção de beats
Skit-Company: Quais são os produtores nacionais que te servirão ou ainda servem de influência directa ou indirecta?
Silindro: Yeeeee muito good essa questão, se o assunto for produção de hip hop tenho 3 referencias, 1 Mad Superstar pela sua versatilidade, Ricardo 2R , e Alenny Beats dos Ink Boyz (esse mano só esta a espera do momento dele tem de tudo pra ser lendário ca na banda)
Skit-Company: NA SUA OPINIÃO O QUE SEPARA UM PRODUTOR/BEATMAKER DE SUCESSO DAQUELES COM MENOS SUCESSO? QUAL É O ELEMENTO CHAVE ?
Silindro:Ya Mr Skit triste saber que talento não e tudo, o que separa um beatmaker ou um produtor de sucesso são inúmeros estes factores alguns deles são não esperar muito das pessoas porque cada um esta focado no seu próprio sucesso, ter senso de oportunidade apresentar propostas à pessoas serias tiveres o produto que a pessoa quer em mãos, a entrega; saber se fazes por hobby ou se queres fazer carreira com musica e estar actualizado sobre tudo que sai tendências, porque o mundo musical é como se fosse o mundo tecnológico cada mês sofre uma actualização e se não te adaptas as mudanças morres.
Skit-Company: Bem, já agora em sua concepção: QUAL É A DIFERENÇA ENTE 1 PRODUTOR E 1 BEATMAKER de concreto?
Silindro: A diferença e que beatmaker e alguém que só faz e vende batidas ou beats, o produtor e um dirigente(musical) Alguém com uma visão mas alem acerca de estruturação musical , mas o beatmaker também pode desempenhar a função de produtor normalmente.
Skit-Company: Para esclarecermos para os meus leitores, podes dar aqui exemplos práticos citando nomes de um produtor angolano e de um beatmaker?
Silindro: Fica dificil responder te isso porque na maior parte lidasse com os 2 papeis , fica mesmo difícil dar-te uma referencia de quem quer que seja
Skit-Company: Sendo assim, qual dos dois papéis é o que te identifica?
Silindro: Na maior parte das vezes como beatmaker (por orgulho dos Rappers que querem fazer as coisas da sua maneira ), mas agora em trabalhos a solo que sairão brevemente meu EP (que ja começou a ser estruturado), terei mãos em tudo tanto como censura lírica e direcção visto que será um trabalho pessoal e que terá que ser dirigido por mim.
Skit-Company: O QUE SE PASSA COM O RAP NACIONAL, COMO ELE ESTÁ E O PORQUÊ
Silindro: Ya isso também fica difícil responder bro, o rap nacional esta como desde sempre esteve e isso ja vem de muito distante as facções ou os ciclos, cada um funciona a seu modo e expõe o seu produto, o rap esta favorável pra quem tem talento e continua a trabalhar o seu talento e a aprender a cada dia, agora se poderá modificar hepa não sei, cada um deve encontrar essa resposta consoante aos seus objectivos no seio do hip hop
Skit-Company: O que te vem a mente quando ouves a expressão: Hip Hop Angolano?
Silindro: Hip hop feito em angola, feito por angolanos
Skit-Company: ora bem agora falemos especialmente de produção, qual o teu software de produção favorito e o que preferes? samplers convencionais ou sintetizadores?
Silindro: Actualmente uso o FL Studio 10, não quero mudar sinto-me bem, já tinha uma machine mas complica-me a vida, ja que no FL Studio consigo me manobrar as mil maravilhas, entre samplers convencionais e synths prefiro a emulação de synths porque os uso na maior parte das vezes.
Skit-Company: O que achas das críticas que muitos produtores fazem ao FL Studio no que diz respeito à qualidade final do output… qual é a sua opinião em suma?
Silindro: Yeeeee muito complicada essa parte , muitos deles tem razão, mas o segredo do produto final esta com a pessoa que usa o software, cada produtor tem a sua sonoridade final e o seu modo de misturar os instrumentos, e se fizeres as cisas certas ate nem das muita diferença na sonoridade.
Skit-Company: o que você acha ser o teu forte na produção?
Silindro: Eu me declaro um beatmaker ou produtor versátil, rap hip hop, e R&B são os meus pontos fortes, mas também com o andar do tempo iras ouvir muitos estilos novos da minha parte.
Skit-Company: ora bem mais uma questão:
Até agora, qual foi o momento mais marcante da sua trajectória?
Silindro: O momento mais marcante da minha trajectória foi a primeira vez em que saiu um beat meu numa mixtape, orgulho do alameda do Dom Kwester, deu-me confiança num momento em que so podia contar somente com a minha inteligência(ate agora e assim) e a partir daí soube que o que realmente faço podia ser ouvido .
Todas as cenas que fiz marcaram sempre um ponto alto pra mim, ate agora gostei mais das cenas que fiz pro projecto Uno (Kallisto e Silindro) aqueles beats “estão lá” mesmo. Gostei.
Skit-Company: Com qual artista internacional gostaria de trabalhar especialmente?
Silindro: Dizem que sonhar não e pecado, mas se Deus algum dia abrir as portas e haver possibilidade 50 Cent (seria um sonho realizado pra fechar a conta) e Mobb deep (meu dueto favorito). Na lusofonia são vários mas tudo será uma questão de tempo e dedicação brother.
Skit-Company: Sabemos que foste um dos primeiros finalistas da primeira edição do Beatdown, conta nos como foi esta experiência e quais foram os ganhos de teres participado?
Silindro: Foi muito bom graças a Deus, fez me abrir os olhos pra que desse conta que o ramo de beatmaking ou produção musical e um mundo de versatilidade e não um cubo e que quanto mais versatil fores mais probabilidades tens de vencer, props pro pessoal da Cerebro Records que organizou o evento não foi fácil visto que foi o primeiro, os ganhos que tive mostrar ao mundo que eu existo e faço isso visto que antes só era mesmo Soundcloud e Facebook, pós me mais “face to face” o que e importante ou a chave mestra pra divulgação dos meus works e claro conheci bons produtores .
Skit-Company: Voltando na questão técnica quais são os instrumentos que você toca?
Silindro: Kkkkkkkkkk vou te falar com toda sinceridade eu ate agora quero aprender a tocar um mano mas sempre que entro numa escola de teclado desisto, aprendi apenas o essencial pra criar os meus acordes fundamentais e o resto me viro sendo mesmo autodidata(aulas no youtube) e inventando mesmo melodias de cabeça, mas um dia espero aprender alguma coisa ja na regra
Skit-Company: rsrs, ok bem, De onde vem a suas inspirações? aquelas melodias malucas que só você cria?
Silindro: Eu ouço muita musica , tenho um vicio que e de colecionar e ja ouvi muita coisa e isso ajuda me bastante nesse sentido , praticamente todo estilo que faço eu ouço , porque mano tudo ja foi criado esta apenas actualizado, e se queres aprender tens que saber como se faz tipo curiosidade mexendo daqui e dali errando um montão de vezes ate dominar a técnica. Mas misturando um pouco com as tuas próprias maluquices.
Skit-Company: Como você encara a relação dos beatmaker/produtores com os Rappers? Há respeito pela profissão?
Silindro: Respeito não acho !!! porque muitos elogiam e só querem apenas roer e depois mandar lixar, mas e como tudo existem aqueles que honram com os compromisso são adultos , fazem o bizno contigo na boa e respeitam o teu trabalho mas são poucos. E existem ate agora aqueles que pensam que estão a te fazer favor ao entrarem em contacto contigo , mas hepa se o beatmaker não se valorizar e não ter espirito de mercenário(correr pelos proprios pes) vai sempre sofrer faltas de respeito e ao invés de vender o seu produto vai chorar pela a aprovação das pessoas.
Skit-Company: Não achas que a não profissionalização dos beatmakers/produtores seja a causa dessa falta de respeito? Por exemplo a falta de tabelas de preços fixas, marketing, publicidade...?
Também essa e uma das causas, falta de compromisso de verdade e não querer fazer desse lado um ganha pão, e por outra a desvalorização também veio por causa de muitos de nós com a táctica de querer “buzz” (dar beats pra ter nome mesmo sabendo que o seu trabalho e aceitável) e muitos músicos estão viciados nisso , agora acerca de preços sabes como e o mundo da produção também e das cobras e dos lagartos cada um puxa a brasa pra sua sardinha, e cada um tem o seu preço (tanto pra músicos com patrocínio e os sem patrocínios tipo os undergrounds)ai fica difícil estabelecer preços, acerca do marketing o nosso pais ainda não tem o e-commerce como base de vendas online oficialmente se tivéssemos isso bem em vigor e com a crise a dificultar, ja poderíamos ter cada 1 de nos uma pagina online com os nossos serviços a venda e com pacotes e preços estipulados online, o que nos facilitaria muito na comercialização das nossas musicas ou instrumentais.
Skit-Company: Exacto... Trabalhas com outros estilos? Quais são?
Silindro: Ya trabalho (mas em fases de desenvolvimento), nada muito acústico desde que seja programável estou la, naija e guettho zouk…
Skit Company: Projectos para 2017?
Silindro: Ja estou a estruturar o meu EP a solo(como beatmaker e produtor), EP com o meu brother Lyriku Supremo (motivação dedicação e projeção mas antes vem um “pack” com 4 sons de titulo antes da projeção) ya em 2016 se Deus quiser vem a segunda sequela do Uno (Kallisto e Silindro), e trabalhei esse ano no EP do MC Visa (praticamente 90% do EP e como sempre terão o prazer de ouvir um beat ou 2 num album de hip hop e as cenas vão andando na paz .
Skit-Company: Explica para o pessoal como ºé que tu funcionas, tens uma label, ou és agenciado? em suma quais são as formalidades a se ter em conta para trabalhar consigo?
Silindro: Kkkkkkk complicado muito complicado, em primeiro lugar que me pague pra me motivar e alimentar a family (game ta duro mano), segundo pessoa tem que ter uma direção (a pessoa ter que ter gosto definido e saber o que quer e não sai da meta estabelecida) ai o trabalho corre as 1000 maravilhas, acerca de Labels eu contribuo pra duas labels actualmente que são: A Olimpo Records do meu mano Kallisto (props pelo apoio incondicional bro), e pela Angolanscratch Djs label do Dj Nc, Não sou agenciado (sou mercenário assim as coisas correm bem, e a pouco tempo ingressei num grupo de produtores chamam-se Ink Boyz (isso ainda vai virar marca nacional 1 dia) compostos por Alleny Beasts, GIL B classic(manos super sérios e criativos e aprendo bastante com eles), e eu como terceiro elemento. Caso alguém esteja interessado deixa -me ja vender o “fish” 928960727 Silindro.
Skit-Company:Já, agora algumas mais íntimas, é casado?
Silindro: solteiro assumido sem pressa pra enlaces , filhos 2 pit bulls Super dóceis
Skit-Company: rsrsrs... Religioso ou nem por isso?
Silindro: Ya religioso cristão, aos poucos ja a virar praticante(serio). Base essencial pra persistir nesse game brother.
Skit-Company: Quais são as dicas mais sérias que você tem a dar à todos os novatos que queira produzir?
Silindro: Nunca deixem que vos desvalorizem(saiba sempre onde estas a errar e luta pra melhorar mesmo que o orgulho diga o contrario)Persistência, foco, não fiquem distraídos(drenas e outros mambos), hoje começas com muitos mas a missão e a caminhada não e colectiva e pessoal, não se fixem num mundinho aprendam sempre mesmo com quem esteja a começar, pesquisem acerca do que vocês fazem, e positivismo mesmo quando a situação estiver preta(pois o mundo da musica e o mundo da desmotivação diária) por isso foco.
Skit-Company: para quem vão os propz pra terminar?
Silindro: Props pros velhos por me aguentarem no barulho e na teimosia(ao meu melhor amigo Gueni aka Magik 7), a Familia Olimpo Records (Kalliboy feel Killah Home 7th Wonder e os demais) , a Angolanscrath Djs e inkboyz, Sniper Team e CDC (Aponto e Ngana) e ao brother Lyriku Supremo aka Normalmente Inkrivel. Paz
Skit-Company: Ok, só resta nos agradecer o tempo dispensado e desejar progressos e voltámos a incomodar-te em próximas oportunidades! rsrs
Crédito: Skit Company
sábado, 12 de novembro de 2016
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
RAF TAG U Imortal | ENTREVISTA (2011)
01. Team Luanderground: Como é ser U Imortal Raf Tag, um dos maximos expoentes na senda do nosso Rap?
Raf Tag: Para ser sincero, não penso muito nisso, sei apenas que não faço Rap com intenção de ser aceite ou de fazer parte dum movimento Rap angolano, faço Rap como uma forma de me expressar, isso para exorcizar os meus "demónios" pessoais, é 1 extrair dos meus medos, ansiedades e reflexões. Mas já agora k me perguntas isso, ser eu é algo bastante exigente e duro, pk sinto k tenho sempre a cobrança de alguns amigos k querem k seja o melhor ou k ocupe 1 lugar k eles acham k mereço e claro é difícil pk estou sobre ataque constante por ser diferente, é o tal medo k a diferença causa, a incompreensão e a ausência de percepção são inimigas da aceitação!
02. T.L: Como eh o seu dia-a-dia, para alem das actividades ligadas ao hip hop?
R.T: Para mim esse é 1 assunto tabu, a minha vida profissional raramente se mistura com a minha vida no Rap, quanto menos sair para fora melhor, só sai o k eu filtro e vem nas letras!
03. T.L: Como descreve a sua carreira, os maiores pontos de realce, desde primeiros trabalhos ate projectos em carteira?
R.T: Eu entendo carreira como uma profissão, uma esfera de actividade remunerada, então não tenho uma carreira no Rap, tenho sim 1 percurso, 1 hobby muito atribulado e repleto de fracassos, avanços e recuos! Os seus pontos altos foram, vencer o primeiro concurso de rompimento feito em Luanda, em k rebentei com todo mundo, gravar o primeiro som Horror-Core, "Enraizados No Inferno" com As Pragas & Reverendo Neblina Cerebral, lançar o segundo EP de Rap underground em Angola e o primeiro Horror-Core com o Samurai, "ISHING - A Ciphra Da Lua Negra", gravar o "RAPtópsia" com o Laton, k infelizmente nunca foi editado, ajudar nos álbuns do Bob da Rage Sense e lançar o "demoNOcracia". Neste momento estou a trabalhar no meu próximo álbum, "U Imortal", k acredito k será o meu melhor, ando a corrigir os erros antigos, é 1 álbum k descrevo como melancólico, pessoal, sofrido, solitário, taciturno, revoltado, sujo, sincero e pesado!
04. T.L: Quem sao os seus aliados ou nucleos no momento?
R.T: Se queres saber se pertenço a algum grupo ou isso, neste momento não, mas tenho 1 núcleo de amigos com quem gosto de gravar sempre k tenho oportunidade e eles são o BZb, o AKA M-47, o Docz Beats e os Snhorz du T-Ror Subt.Râneu, se a crew vier a fazer algo, o nome já existe, Serviçuz Scretuz du Érebu!
05. T.L: Como Começou? Qual foi o Seu Primeiro Contacto com o Hip Hop? Em Que Ano?
R.T: Comecei a cantar Rap em 1999, encorajado por 1 grupo de amigos com quem andava na altura. Já o meu primeiro contacto com o Hip-Hop foi nos anos 80 em filmes e tal, mas não tinha a mínima percepção de k se tratava de Hip-Hop, era novo demais para relacionar, só comecei a encarar o Hip-Hop com entendimento do k se tratava em Portugal, nas Caldas da Rainha, no ano de 1993!
06. T.L: Qual a Track de que mais orgulha? Ou a Que mais fez Sucesso?
R.T: Sucesso acho k nunca fiz, hehehehe! A track de k mais me orgulho na realidade são todas as tracks k virão no meu próximo álbum, acredito k são uma evolução do meu Rap!
07. T.L: Tem nocao de quantas pessoas admiram e acompanham o seu trabalho desde o inicio, na Capital e Províncias ou mesmo fora do país?
R.T: Sinceramente essa é uma questão k não faço a mínima ideia do k hei de responder, não tenho noção, talvez as 700 pessoas k compraram o "demoNOcracia" no dia do lançamento!
08. T.L: Raf Tag traz sempre o caracter revolucionario ou pelo menos a critica social nas suas letras... Que dizer dos problemas q temos vindo a enfrentar (como angolanos) ao longo desses anos e da "Demonocracia" que vivemos? Sera uma questao de medidas imediatas ou um processo que vai precisar de mais uns longos anos? A quem cabe a responsabilidade de mudar esse panorama, ao Governo ou à Populacao?
R.T: Crítica social sim, auto-crítica sim, revolução não, apenas contribuo! Os nossos problemas são o resultado de 500 anos de convivência errada entre 2 povos, em k 1 subjugava e explorava o outro, depois juntaram-se mais uns anos duma guerra sem lógica, isso somado acabou por dar uma multiplicação sombria k gerou consequências psíquicas, físicas e sociais. Hoje infelizmente nós temos uma má política externa e passamos uma imagem errada da realidade, a imagem k transparece é dum país rico e próspero, muito errado isso. Depois o exterior tem uma péssima política em relação a Angola, assiste-se a 1 novo assalto, a uma nova invasão, o ocidente andou a cometer 1 monte de erros em relação as suas economias, então vem para cá tentar corrigir os seus erros, somos uma espécie de tapa furos, é a exploração total, por exemplo: produtos k eles na Europa vendem a 100 Euros, vem cá vender pelo preço de 300, ou seja, a nossa economia esta a alimentar a deles. Angola precisa de anos, isso para se encontrar e vingar o seu lugar no planeta, hoje nós vivemos num país capitalista k anda ao passo da globalização, mas temos uma educação amputada, como se pode querer acompanhar uma economia mundial, na qual uma queda nos Estados Unidos é sentida cá se não dominamos a informação? Precisamos superar a deficiência de conhecimento k temos, o nosso domínio tecnológico é trágico. Há necessidade de se empreender grandes reformas na educação, na saúde, na segurança e sobretudo tem de se aprender a valorizar os angolanos, entra-se no abismo num segundo, mas sai-se dele lentamente, infelizmente. O papel não é só do governo, é infantil culpar-se tudo o k corre mal ao governo, é uma falta de coragem total quando alguém culpa os seus insucessos só ao governo, muita gente não luta, nem tem vontade de lutar por si, é mais cômodo culpar terceiros, com isso quero dizer k o papel principal é da população sobretudo, pk é na população k esta a força da mudança. Enquanto a população não ganhar uma consciência de mudança activa nada avança!
09. T.L: Quem o conhece sabe que eh um eterno critico social e defensor das causas do Globo (Formula Sombria, Assassinos de Massas, Conexao Reptilianica) mas suas musicas trazem muitas vezes algumas referencia ao "satanismo" se podemos assm dizer, comecando pelos seus nicknames... como acha que isso influencia os seus ouvintes?
R.T: Depende da capacidade de apreensão da informação k o ouvinte tiver, se ele não tiver o raciocínio em dia, pode entender tudo errado. Basicamente o satanismo é uma metáfora k uso contra esse sistema social, religioso e político k impera no mundo, isso pk satanás é a oposição as regras e aos dogmas instituídos, é o desvincular e a busca de uma verdade pessoal k se adeqúe a nossa natureza humana. A religião tem sido 1 mecanismo político e 1 braço violento da opressão, 1 dos estandartes da escuridão, então o satanismo é a maçã k dá o conhecimento sobre o bem e o mal, o teu direito de escolha e de assumires os teus fracasso e vitórias. Nada tem haver com amar e glorificar o mal ou essa figura com chifres. É a minha alegoria!
10. T.L: O Movimento Underground na Banda teve uma Substancial "Subida" nos Últimos 2/3 anos, Produtoras Underground Engajadas em Muitos Bons Álbuns, Mixtapes e Projectos Geral; consegue Apontar as Razoes e os Prinicipais Responsáveis?
R.T: Eu não vejo essa subida de k tanto se fala, o sucesso de 1 artista ou de 1 pequeno núcleo não significa mudança benéfica para o movimento, pk só no singrar de 1 todo esta o vencer. Para mim o underground até regrediu bastante, regrediu em termos de originalidade, de liricismo, de ideologia e até em termos de essência. Hoje há uns quantos a fazer algum dinheiro, há melhorias nas condições físicas de produção e edição de discos, mas não há aquela emoção, amor e sinceridade k havia de 1999 a 2004, tempo no qual havia o M.H.C.A., a Infinit Crew, os Hemoglobina, o CCC, a Koligação Periférica, etc. O movimento Rap era uma espécie de biodiversidade na qual apesar de tudo convivia-se positivamente, hoje é tudo 1 bocado a mesma coisa, insulta-se e diz-se defender o Hip-Hop, mas não se honra a sua história, para mim underground antes de ser o "eu sou mau" é conhecer as minhas raízes e respeita-las. Eu não sou adepto dessa nova onda em k se quantifica o Hip-Hop em vez de se qualifica-lo, existe 1 maior número de vendas sim, mas não há uma melhoria no seu conteúdo, há uma regressão!
11. T.L: Acredita que os Rappers deviam representar mais pelo love pelo Hip Hop, sem nenhum interesse nos possiveis lucros? Ou sera q tdo por kestao de valorizacao, quem sabe fazer boa musica merece ver o seu esforco "compensado"?
R.T: Tudo na vida deve ser feito primeiro com amor, mesmo o k tem como objectivo a obtenção de dinheiro, pk se não for feito com amor esse dinheiro corre o risco de não ter nenhum significado. Lucro é o resultado de 1 esforço empreendido de forma correcta, ninguém anda aqui para tar a queimar dinheiro, eu nunca tive lucros, mas também não tive prejuízos, não continuaria a fazer Rap se ele atacasse o meu bolso e se tive algum lucro, certamente foi apenas espiritual.
12. T.L: Ja alguma vez pensou em viver do rap ou pelo menos fazer dele uma das suas principais fontes de recursos?
R.T: Seria muito ingênuo da minha parte se acreditasse k com o tipo de Rap k faço conseguiria viver e ter uma vida estável, para se viver do Rap tem k se abrir mão de determinadas coisas, das quais não tou aberto a fazê-lo. Como sempre soube com o k podia contar, tenho 1 emprego diurno. Mas fico feliz e não tenho nada contra quem quer k consiga viver do Rap, não apoio essa ideologia pateta que existe em Angola de k viver do Rap é 1 pecado capital, até pk o Rap foi o meio de escape ao holocausto social k muito boa gente usou para singrar!
13. T.L: Todos sabemos que eh um grande coleccionador, Hip Hop Brands, quais os itens de mais realce e quais sao as suas brands favoritas?
R.T: Até k Hip-Hop brands não sinto muito, gosto mais de streetwear inspiradas de alguma forma em Hip-Hop, mas sem serem mesmo brands de Hip-Hop exclusivamente. As marcas k mais sinto são, em calças: Levi's, sneakers: Nike Dunk, Jordan 4 e 5, os 5 são os sneakers mais fortes de sempre, Vans Era e Half Cab, t-shirts: Carhartt, Stussy, Zoo York e sobretudo a Franklin & Marshall, k tem as t-shirts k mais sinto no momento. Mas não se pode dizer k sou 1 coleccionador, pk só tenho o indispensável para o dia-a-dia!!
14. T.L: Quem São as Figuras a quem Respeita o Trabalho no Hip Hop Angolano (Mc's e Produtores) e porquê?
R.T: Eu respeito o trabalho de todo mundo, posso é não gostar do k todo mundo faz. As pessoas k aprecio são basicamente as com quem gravo regularmente e fora desses, respeito o Lil' J, pelo seu percurso, o LevelL Khrónico, pela qualidade nos instrumentais, o Kallisto, pelo esforço k empreende nos seus projectos. Mas se tivesse k escolher os meus mcs preferidos os primeiros k me iriam surgir seriam sem dúvidas, o BZb, o Bob da Rage Sense e o N'Gana, nem há nada a dizer. Produtores: o Ricardo, para mim ele é o próximo melhor produtor de Rap em Angola, tem algo de super novidade, de nunca antes ouvido, de "porra esse dread é o wi", o Cok Da Damaja, por ser extremamente original, pesado, obscuro e ter algo k é só dele, por fim o Laton, por conseguir sair do 8 ao 80, ele é capaz de produzir tudo, é infalível, é a pessoa certa para se trabalhar, se tiver interessado em colaborar com o artista!
15. T.L: E Internacionalmente?
R.T: São muitos, por isso vou dar 4 de cada, aqueles k escuto constantemente, mcs: KRS-One, por ser o reflexo do k é o Hip-Hop, o Kool Keith, pela inovação, loucura e pela forma como encara o Rap, o Kool G Rap pelo flow, ele é o início do real hard-core, o Sick Jacken, sinto o que ele canta e gosto da forma como ele vê o mundo actual. Produtores: o DJ Premier, daaaam ele é o Deus dos beats de Rap, o El-P, mudou a minha forma de perceber o boom bap, o Stoupe The Enemy of Mankind, por conseguir fazer uma cena pesada e obscura, mas mantê-la bonita, melódica e musical, o DJ Muggs, sigo as cenas dele desde 1993 e até hoje nunca me decepcionou, continua super dope!
16. T.L: Algo Que Queira Adicionar?
R.T: Quero agradecer a todos k mantém o Hip-Hop produtivo positivamente. E claro, dizer que aguardem pelo "U Imortal", k sem dúvida será o tira-teimas, virá para explicar melhor tudo o k estive aqui a dizer e muito mais, é uma lição de vida, 1 tributo ao rapper com skills excelentes, mas que não rebebe o valor devido. Obrigado e 1 abraço!
Raf Tag: Para ser sincero, não penso muito nisso, sei apenas que não faço Rap com intenção de ser aceite ou de fazer parte dum movimento Rap angolano, faço Rap como uma forma de me expressar, isso para exorcizar os meus "demónios" pessoais, é 1 extrair dos meus medos, ansiedades e reflexões. Mas já agora k me perguntas isso, ser eu é algo bastante exigente e duro, pk sinto k tenho sempre a cobrança de alguns amigos k querem k seja o melhor ou k ocupe 1 lugar k eles acham k mereço e claro é difícil pk estou sobre ataque constante por ser diferente, é o tal medo k a diferença causa, a incompreensão e a ausência de percepção são inimigas da aceitação!
02. T.L: Como eh o seu dia-a-dia, para alem das actividades ligadas ao hip hop?
R.T: Para mim esse é 1 assunto tabu, a minha vida profissional raramente se mistura com a minha vida no Rap, quanto menos sair para fora melhor, só sai o k eu filtro e vem nas letras!
03. T.L: Como descreve a sua carreira, os maiores pontos de realce, desde primeiros trabalhos ate projectos em carteira?
R.T: Eu entendo carreira como uma profissão, uma esfera de actividade remunerada, então não tenho uma carreira no Rap, tenho sim 1 percurso, 1 hobby muito atribulado e repleto de fracassos, avanços e recuos! Os seus pontos altos foram, vencer o primeiro concurso de rompimento feito em Luanda, em k rebentei com todo mundo, gravar o primeiro som Horror-Core, "Enraizados No Inferno" com As Pragas & Reverendo Neblina Cerebral, lançar o segundo EP de Rap underground em Angola e o primeiro Horror-Core com o Samurai, "ISHING - A Ciphra Da Lua Negra", gravar o "RAPtópsia" com o Laton, k infelizmente nunca foi editado, ajudar nos álbuns do Bob da Rage Sense e lançar o "demoNOcracia". Neste momento estou a trabalhar no meu próximo álbum, "U Imortal", k acredito k será o meu melhor, ando a corrigir os erros antigos, é 1 álbum k descrevo como melancólico, pessoal, sofrido, solitário, taciturno, revoltado, sujo, sincero e pesado!
04. T.L: Quem sao os seus aliados ou nucleos no momento?
R.T: Se queres saber se pertenço a algum grupo ou isso, neste momento não, mas tenho 1 núcleo de amigos com quem gosto de gravar sempre k tenho oportunidade e eles são o BZb, o AKA M-47, o Docz Beats e os Snhorz du T-Ror Subt.Râneu, se a crew vier a fazer algo, o nome já existe, Serviçuz Scretuz du Érebu!
05. T.L: Como Começou? Qual foi o Seu Primeiro Contacto com o Hip Hop? Em Que Ano?
R.T: Comecei a cantar Rap em 1999, encorajado por 1 grupo de amigos com quem andava na altura. Já o meu primeiro contacto com o Hip-Hop foi nos anos 80 em filmes e tal, mas não tinha a mínima percepção de k se tratava de Hip-Hop, era novo demais para relacionar, só comecei a encarar o Hip-Hop com entendimento do k se tratava em Portugal, nas Caldas da Rainha, no ano de 1993!
06. T.L: Qual a Track de que mais orgulha? Ou a Que mais fez Sucesso?
R.T: Sucesso acho k nunca fiz, hehehehe! A track de k mais me orgulho na realidade são todas as tracks k virão no meu próximo álbum, acredito k são uma evolução do meu Rap!
07. T.L: Tem nocao de quantas pessoas admiram e acompanham o seu trabalho desde o inicio, na Capital e Províncias ou mesmo fora do país?
R.T: Sinceramente essa é uma questão k não faço a mínima ideia do k hei de responder, não tenho noção, talvez as 700 pessoas k compraram o "demoNOcracia" no dia do lançamento!
08. T.L: Raf Tag traz sempre o caracter revolucionario ou pelo menos a critica social nas suas letras... Que dizer dos problemas q temos vindo a enfrentar (como angolanos) ao longo desses anos e da "Demonocracia" que vivemos? Sera uma questao de medidas imediatas ou um processo que vai precisar de mais uns longos anos? A quem cabe a responsabilidade de mudar esse panorama, ao Governo ou à Populacao?
R.T: Crítica social sim, auto-crítica sim, revolução não, apenas contribuo! Os nossos problemas são o resultado de 500 anos de convivência errada entre 2 povos, em k 1 subjugava e explorava o outro, depois juntaram-se mais uns anos duma guerra sem lógica, isso somado acabou por dar uma multiplicação sombria k gerou consequências psíquicas, físicas e sociais. Hoje infelizmente nós temos uma má política externa e passamos uma imagem errada da realidade, a imagem k transparece é dum país rico e próspero, muito errado isso. Depois o exterior tem uma péssima política em relação a Angola, assiste-se a 1 novo assalto, a uma nova invasão, o ocidente andou a cometer 1 monte de erros em relação as suas economias, então vem para cá tentar corrigir os seus erros, somos uma espécie de tapa furos, é a exploração total, por exemplo: produtos k eles na Europa vendem a 100 Euros, vem cá vender pelo preço de 300, ou seja, a nossa economia esta a alimentar a deles. Angola precisa de anos, isso para se encontrar e vingar o seu lugar no planeta, hoje nós vivemos num país capitalista k anda ao passo da globalização, mas temos uma educação amputada, como se pode querer acompanhar uma economia mundial, na qual uma queda nos Estados Unidos é sentida cá se não dominamos a informação? Precisamos superar a deficiência de conhecimento k temos, o nosso domínio tecnológico é trágico. Há necessidade de se empreender grandes reformas na educação, na saúde, na segurança e sobretudo tem de se aprender a valorizar os angolanos, entra-se no abismo num segundo, mas sai-se dele lentamente, infelizmente. O papel não é só do governo, é infantil culpar-se tudo o k corre mal ao governo, é uma falta de coragem total quando alguém culpa os seus insucessos só ao governo, muita gente não luta, nem tem vontade de lutar por si, é mais cômodo culpar terceiros, com isso quero dizer k o papel principal é da população sobretudo, pk é na população k esta a força da mudança. Enquanto a população não ganhar uma consciência de mudança activa nada avança!
09. T.L: Quem o conhece sabe que eh um eterno critico social e defensor das causas do Globo (Formula Sombria, Assassinos de Massas, Conexao Reptilianica) mas suas musicas trazem muitas vezes algumas referencia ao "satanismo" se podemos assm dizer, comecando pelos seus nicknames... como acha que isso influencia os seus ouvintes?
R.T: Depende da capacidade de apreensão da informação k o ouvinte tiver, se ele não tiver o raciocínio em dia, pode entender tudo errado. Basicamente o satanismo é uma metáfora k uso contra esse sistema social, religioso e político k impera no mundo, isso pk satanás é a oposição as regras e aos dogmas instituídos, é o desvincular e a busca de uma verdade pessoal k se adeqúe a nossa natureza humana. A religião tem sido 1 mecanismo político e 1 braço violento da opressão, 1 dos estandartes da escuridão, então o satanismo é a maçã k dá o conhecimento sobre o bem e o mal, o teu direito de escolha e de assumires os teus fracasso e vitórias. Nada tem haver com amar e glorificar o mal ou essa figura com chifres. É a minha alegoria!
10. T.L: O Movimento Underground na Banda teve uma Substancial "Subida" nos Últimos 2/3 anos, Produtoras Underground Engajadas em Muitos Bons Álbuns, Mixtapes e Projectos Geral; consegue Apontar as Razoes e os Prinicipais Responsáveis?
R.T: Eu não vejo essa subida de k tanto se fala, o sucesso de 1 artista ou de 1 pequeno núcleo não significa mudança benéfica para o movimento, pk só no singrar de 1 todo esta o vencer. Para mim o underground até regrediu bastante, regrediu em termos de originalidade, de liricismo, de ideologia e até em termos de essência. Hoje há uns quantos a fazer algum dinheiro, há melhorias nas condições físicas de produção e edição de discos, mas não há aquela emoção, amor e sinceridade k havia de 1999 a 2004, tempo no qual havia o M.H.C.A., a Infinit Crew, os Hemoglobina, o CCC, a Koligação Periférica, etc. O movimento Rap era uma espécie de biodiversidade na qual apesar de tudo convivia-se positivamente, hoje é tudo 1 bocado a mesma coisa, insulta-se e diz-se defender o Hip-Hop, mas não se honra a sua história, para mim underground antes de ser o "eu sou mau" é conhecer as minhas raízes e respeita-las. Eu não sou adepto dessa nova onda em k se quantifica o Hip-Hop em vez de se qualifica-lo, existe 1 maior número de vendas sim, mas não há uma melhoria no seu conteúdo, há uma regressão!
11. T.L: Acredita que os Rappers deviam representar mais pelo love pelo Hip Hop, sem nenhum interesse nos possiveis lucros? Ou sera q tdo por kestao de valorizacao, quem sabe fazer boa musica merece ver o seu esforco "compensado"?
R.T: Tudo na vida deve ser feito primeiro com amor, mesmo o k tem como objectivo a obtenção de dinheiro, pk se não for feito com amor esse dinheiro corre o risco de não ter nenhum significado. Lucro é o resultado de 1 esforço empreendido de forma correcta, ninguém anda aqui para tar a queimar dinheiro, eu nunca tive lucros, mas também não tive prejuízos, não continuaria a fazer Rap se ele atacasse o meu bolso e se tive algum lucro, certamente foi apenas espiritual.
12. T.L: Ja alguma vez pensou em viver do rap ou pelo menos fazer dele uma das suas principais fontes de recursos?
R.T: Seria muito ingênuo da minha parte se acreditasse k com o tipo de Rap k faço conseguiria viver e ter uma vida estável, para se viver do Rap tem k se abrir mão de determinadas coisas, das quais não tou aberto a fazê-lo. Como sempre soube com o k podia contar, tenho 1 emprego diurno. Mas fico feliz e não tenho nada contra quem quer k consiga viver do Rap, não apoio essa ideologia pateta que existe em Angola de k viver do Rap é 1 pecado capital, até pk o Rap foi o meio de escape ao holocausto social k muito boa gente usou para singrar!
13. T.L: Todos sabemos que eh um grande coleccionador, Hip Hop Brands, quais os itens de mais realce e quais sao as suas brands favoritas?
R.T: Até k Hip-Hop brands não sinto muito, gosto mais de streetwear inspiradas de alguma forma em Hip-Hop, mas sem serem mesmo brands de Hip-Hop exclusivamente. As marcas k mais sinto são, em calças: Levi's, sneakers: Nike Dunk, Jordan 4 e 5, os 5 são os sneakers mais fortes de sempre, Vans Era e Half Cab, t-shirts: Carhartt, Stussy, Zoo York e sobretudo a Franklin & Marshall, k tem as t-shirts k mais sinto no momento. Mas não se pode dizer k sou 1 coleccionador, pk só tenho o indispensável para o dia-a-dia!!
14. T.L: Quem São as Figuras a quem Respeita o Trabalho no Hip Hop Angolano (Mc's e Produtores) e porquê?
R.T: Eu respeito o trabalho de todo mundo, posso é não gostar do k todo mundo faz. As pessoas k aprecio são basicamente as com quem gravo regularmente e fora desses, respeito o Lil' J, pelo seu percurso, o LevelL Khrónico, pela qualidade nos instrumentais, o Kallisto, pelo esforço k empreende nos seus projectos. Mas se tivesse k escolher os meus mcs preferidos os primeiros k me iriam surgir seriam sem dúvidas, o BZb, o Bob da Rage Sense e o N'Gana, nem há nada a dizer. Produtores: o Ricardo, para mim ele é o próximo melhor produtor de Rap em Angola, tem algo de super novidade, de nunca antes ouvido, de "porra esse dread é o wi", o Cok Da Damaja, por ser extremamente original, pesado, obscuro e ter algo k é só dele, por fim o Laton, por conseguir sair do 8 ao 80, ele é capaz de produzir tudo, é infalível, é a pessoa certa para se trabalhar, se tiver interessado em colaborar com o artista!
15. T.L: E Internacionalmente?
R.T: São muitos, por isso vou dar 4 de cada, aqueles k escuto constantemente, mcs: KRS-One, por ser o reflexo do k é o Hip-Hop, o Kool Keith, pela inovação, loucura e pela forma como encara o Rap, o Kool G Rap pelo flow, ele é o início do real hard-core, o Sick Jacken, sinto o que ele canta e gosto da forma como ele vê o mundo actual. Produtores: o DJ Premier, daaaam ele é o Deus dos beats de Rap, o El-P, mudou a minha forma de perceber o boom bap, o Stoupe The Enemy of Mankind, por conseguir fazer uma cena pesada e obscura, mas mantê-la bonita, melódica e musical, o DJ Muggs, sigo as cenas dele desde 1993 e até hoje nunca me decepcionou, continua super dope!
16. T.L: Algo Que Queira Adicionar?
R.T: Quero agradecer a todos k mantém o Hip-Hop produtivo positivamente. E claro, dizer que aguardem pelo "U Imortal", k sem dúvida será o tira-teimas, virá para explicar melhor tudo o k estive aqui a dizer e muito mais, é uma lição de vida, 1 tributo ao rapper com skills excelentes, mas que não rebebe o valor devido. Obrigado e 1 abraço!
CRÉDITO: TEXTO ORIGINAL DO BLOG ZONA SUL EM LINHA 1/02/2011
ENTREVISTA: TEAM LUANDERGROUND
Limpeza Étnica: Uma banda angolana de Metal com dois álbuns em uma semana
Limpeza Étnika é uma angolana de Raw Ambient Black Metal ou como os integrantes preferem chamar: Antipanafricanist Black Metal. Fundada em 2016 por quatro alter-egos ocultos do produtor angolano Skit Van Darken. Eles lançaram 2 álbums em menos de Uma semana algo inédito, e possível somente se calha pelo facto de ser inteiramente produzido com recurso ao computador. A banda nunca apresentou-se ao público e declara não ter tal ambição.
Biografia:
Após lançar com algum sucesso o EP Insónia como Green Cow Effect em 2013, que viria posteriormente em princípios de 2016 relançada com vocais de David Cow Effect, Brundo Grinds e Phezty Hymana e depois de tudo meter um fim à este projecto. Skit Van Darken reuniu 3 dos seus alter ego para formar então Limpeza Étnika, não como um projecto como tivera feito em Green Cow Effect, mas como uma formação sólida e permanente.
Antipanafricanist Black Metal:
É um subgênero dor Raw Black Metal buscam despir quem o ouça das ilusões africanistas, pois é da opinião que a expressão África é por si só errada e que o homem negro não pode por sua consciência buscar identidade pois não o merece, não reconhece nenhum estado e nenhuma nacionalidade, sendo para o imaginário da banda a extensão territorial considerada África habitada por animais depressivos com configuração humanóide condenada ao colapso ao sexualismo, gula, luxúria, anti-sanidade, belicismo, a ferocidade misantrópica descartando todas probabilidade de constituição de civilização ou sociedade, no ponto mais elevado da tese até mesmo comunidade, o africano seria um ser sem mérito de rótulo que tivera tido origem de minérios actualmente extintos.
Defende ainda a ditadura, o expurgo, a limpeza étnica como forma de reduzir a população à um único habitante que teria que habitar louco e solitário as savanas e as florestas delirando e chorando em agonia. Isso seria o que a banda rotula de "Antipanafricanismo" "Antiafricanismo". etc...
Discografia:
Abril de 2016:
Eu, Antípanafricanista: o primeiro álbum da banda tem muita influência de DSBM e Funeral Doom Metal
1 - África puta que pariu
2 - anti panafricanismo
3 - eterna agonia africana merecida
4 - suicídio em massas nas florestas negras do norte enfeitiçado
5 -fauna pútrida, nativos mortos por mutilação
Maio de 2016:
PRODITADURA é o título do 2º álbumda banda bem mais politizado e longo.
1 - Este é o País Que Temos Hoje extr/ Abel Chivukuvuku
2 - Pretos matumbos
3 - Nacionalidade renuncio
4 - Kwame Puta
5 - Minha Raça, Minha Ignorância, Minha Miséria
6 - Ignorantes e famintos nas savanas
7 - Um segredo, Odeio Ser Negra
8 - Our master (Cover Sands In Darkness)
9 - Anticultura enterna
Biografia:
Após lançar com algum sucesso o EP Insónia como Green Cow Effect em 2013, que viria posteriormente em princípios de 2016 relançada com vocais de David Cow Effect, Brundo Grinds e Phezty Hymana e depois de tudo meter um fim à este projecto. Skit Van Darken reuniu 3 dos seus alter ego para formar então Limpeza Étnika, não como um projecto como tivera feito em Green Cow Effect, mas como uma formação sólida e permanente.
Antipanafricanist Black Metal:
É um subgênero dor Raw Black Metal buscam despir quem o ouça das ilusões africanistas, pois é da opinião que a expressão África é por si só errada e que o homem negro não pode por sua consciência buscar identidade pois não o merece, não reconhece nenhum estado e nenhuma nacionalidade, sendo para o imaginário da banda a extensão territorial considerada África habitada por animais depressivos com configuração humanóide condenada ao colapso ao sexualismo, gula, luxúria, anti-sanidade, belicismo, a ferocidade misantrópica descartando todas probabilidade de constituição de civilização ou sociedade, no ponto mais elevado da tese até mesmo comunidade, o africano seria um ser sem mérito de rótulo que tivera tido origem de minérios actualmente extintos.
Defende ainda a ditadura, o expurgo, a limpeza étnica como forma de reduzir a população à um único habitante que teria que habitar louco e solitário as savanas e as florestas delirando e chorando em agonia. Isso seria o que a banda rotula de "Antipanafricanismo" "Antiafricanismo". etc...
Discografia:
Abril de 2016:
Eu, Antípanafricanista: o primeiro álbum da banda tem muita influência de DSBM e Funeral Doom Metal
1 - África puta que pariu
2 - anti panafricanismo
3 - eterna agonia africana merecida
4 - suicídio em massas nas florestas negras do norte enfeitiçado
5 -fauna pútrida, nativos mortos por mutilação
Maio de 2016:
PRODITADURA é o título do 2º álbumda banda bem mais politizado e longo.
1 - Este é o País Que Temos Hoje extr/ Abel Chivukuvuku
2 - Pretos matumbos
3 - Nacionalidade renuncio
4 - Kwame Puta
5 - Minha Raça, Minha Ignorância, Minha Miséria
6 - Ignorantes e famintos nas savanas
7 - Um segredo, Odeio Ser Negra
8 - Our master (Cover Sands In Darkness)
9 - Anticultura enterna
RICARDO FELICIANO Uma lenda à solta...
Ele respirou o ar das eras primordiais do Rap em Angola, foi dos primeiros que se atreveram a lançar uma obra embora em quantidade irrelevantes de exemplares; sobreviveu às batalhas mais violentas, foi sinónimo de morte e destruição verbal nas ruas e largos mais sagrados do Hip Hop em Angola; foi o por longo tempo a respresentação antropomórfica do Rap independente em Angola; resistiu e sobreviveu às mais impensáveis calúnias, e biffs; foi um dos primeiros integrantes do já célebre selo Mad Tapes; Inspirou, influenciou e posterior apoiou muitos dos teus Rappers favoritos, ele continua vivo e é U Imortal, é uma lenda viva.
Nesta sexta-feira, no dia da independência de Angola quando forem pontualmente 00:30, RAF TAG estará lançando gratuitamente através das nossas plataformas sociais virtuais (Skit Company, www.skitvandarken.blogspot.com, Soundcloud, Soundport...) um novo single promocional, que é na verdade mais uma exposição crua dos factos actuais do continente berço .
Este Single intitulado ÁFRICA DEMOCRATA conta com a produção do Sr. Engº de Camufingo e tem o selo do mais alternativo selo emergente do país: Skit Company, e faz parte do vindouro EP intitulado INVOCAÇÃO com lançamento previsto para breve.
Contamos convósco, preparem os dados, vamos libertar as percepções.
#SkitCompany #RafTag #Camufingo #HipHopAngolano
terça-feira, 8 de novembro de 2016
ÁFRICA DEMOCRATA é o Novo single do Lendário RAF TAG a ser lançado no dia da independência de Angola!
Alvo de várias controvérsias, especulações e grandes feitos, U Imortal, ou simplesmente RAF TAG, ou ainda Morv Kraven para os mais antigos na cena do Hip Hop nacional, vai sob o Selo da nossa editora SKIT COMPANY, lançar pontualmente no dia 11 de Novembro de 2016 pelas 00:30 a primeira faixa promocional do vindouro EP Invocação quem a sonorização e instrumentalização completa do célebre produtor de Hip Hop/Rap Camufingo.
A data e a hora escolhidas para o lançamento reflectem o conteúdo da música que aborda de forma inteligente directa e satírica o estado do continente berço a partir do espectro angolano. Todos os ouvintes de música culta são assim chamados ao aguardo de mais uma proeza d´U Imortal.
A música será lançada em simultâneo aqui, nas páginas sociais da Skit Company e do próprio Raf Tag.
Até lá!
ÁFRICA DEMOCRATA é Novo single do Lendário RAF TAG a ser lançado no dia da independência de Angola!
Alvo de várias controvérsias, especulações e grandes feitos, U Imortal, ou simplesmente RAF TAG, ou ainda Morv Kraven para os mais antigos na cena do Hip Hop nacional, vai sob o Selo da nossa editora SKIT COMPANY, lançar pontualmente no dia 11 de Novembro de 2016 a primeira faixa promocional do vindouro EP Invocação quem a sonorização e instrumentalização completa do célebre produtor de Hip Hop/Rap Camufingo.
A data e a hora escolhidas para o lançamento reflectem o conteúdo da música que aborda de forma inteligente directa e satírica o estado do continente berço a partir do espectro angolano. Todos os ouvintes de música culta são assim chamados ao aguardo de mais uma proeza d´U Imortal.
A música será lançada em simultâneo aqui, nas páginas sociais da Skit Company e do próprio Raf Tag.
Até lá!
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
ESPECIAL VIDEOGRAFIA | SEMDÓ
Hoje em especial trazemos vos 1 VIDEOCLIPS do nosso mano do Brasil, SEMDÓ um dos melhores e mais activos artistas do Horrorcore feito naquel país confiram ae os trabalhos porque o mano está com tudo e a gente apoia gente deste tipo.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
PERSISTÊNCIA, o novo single de Heterogéneo já está disponível!
O Rapper residente no município de Cazenga e notável activista do movimento HipHop angolano acaba de liberar através de uma campanha de distribuição digital o seu single e a Skit Company tem esta missão de trazer essa bomba até si! O single faz parte do vindoura mixtape a ser lançada pelo mesmo com o nosso selo intitulada ALTERNATIVO. Esta mixtape encontra-se em fase terminal e em breve traremos mais novidades sobre a mesma.
Você pode baixar gratuitamente a música no link abaixo:
Você pode baixar gratuitamente a música no link abaixo:
14 Anos é principio daquilo que será um dos melhores artefactos ja deixados neste plano de existência - ABESBOY | ENTREVISTA
1. Abesboy, de onde derivas o teu nome?
Este nome foi atribuido por um kamba, o povo do bairro tambem influênciou, curti e dai utilizo como nome artistico rsrsrs
2. Como é tua relação com os outros artistas do seu município?
3. Quais são os principais obstáculos que estás enfrentando nesta campanha de promoção das músicas promocionais do teu projecto vindouro?
Financeiras, ja que para poder divulgar é necessario trabalhar com os meios de divulgação e pagar as devidas taxas impostas.
4. O que você retrata de concreto nas suas músicas e qual será a razão de um número cada vez mais crescente de pessoas simpatizarem com ela?
As minhas musicas são o reflexo daquilo que trago na caximonha, portanto, retrato a vivência social observando o comportamento dos ditos seres sociais e por outro lado tambem faço um relato daquilo que é a matriz,
Razão do people curtir esta na identificação do canto com as nossas e suas realidades
Há quanto tempo fazes Rap e por quanto tempo pretende fazer?
Quais são os outros fazedores e relacionas à arte do Rap da sua geração que tens como exemplo e influência?
Para ser sincero não tenho como influência Rappers da minha epoca, alguns gosto da forma como rapresentam mas não são influências ou exemplos que sigo, prefiro ser eu mesmo e ouvindo as dicas dos cotas.
Quais são os cotas que dás ouvidos?
Em primeiro como o Mano Ermu-Talib por ser alguem com mais anos de Hip Hop e possuir Conhecimento e entendimento da materia, depois vêm o NBC, Boss, Ngadiama, Twiztid, Insane Clow Poss, Dexter, Gabriel, Mundo Segundo, Halloween, Denexl e epah a lista é imensa
Quais são as novidades a esperar do projecto em relação às participações?
Tenho o habito de trabalhar com quem entendo e conheço a sua base ideologica ou seja pessoas familiarizadas, não hei de revelar agora os nomes dos outras mas podem ficar por enquanto com o Loy santos e o Marcial o resto é surpresa kkkkk
Após o lançamento como prevê ter de ser a sua estrada?
Pra quando o lançamento da mixtape, alguma previsão?
O lançamento esta previsto para o proximo ano, sem data exacta mas garantimos no principio do mesmo
Como pretende fazer a distribuição e qual é a editora responsável pelo lançamento?
Pretendo fazer a distribuição em CD e DvD de 3 ou 4 videos, a editora responsável pelo lançamento será a Skit Company em colaboração da 2.5Life records, Movimento Quadra Magica e Os Camuflados.
Algum comentário especial que gostarias de fazer em referência à este projecto antes parassarmos para os abraços?
O projecto esta a ser elaborado com mensagens subliminares do Eu superior para as consciências dos irmãos, então aguardem que é principio de umas das melhores sagas que temos aqui em Angola, Hiphop consciente com factos vividos, imaginação (não confudir com fantasia) e sentimento... São profecias.
muito bem, ora agora, para que ficam os teus propz?
Mando propz para todos (2.5life records, Camuflados, Skit Company e o Movimento Quadra Magika) que unem as forças para que o projecto saia, tambem para O Josue (O agente rsrss), a Street Niggaz Mabor Embodeiro, Papa Zanilobra, Dj Brinqueira, Meta na House, A linha de Cima, Esquadrão Peregrinos, é muito people a lista sera big
ok desde já agradeço e esperamos voltar a entrevistar-te em momentos oportunos?
Na boa 14Anos é principio daquilo que será um dos melhores artefactos ja deixados neste plano de existência... Aguardem
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